Revista OPUS – volume 18, número 2 – 2012

Analogias entre textura musical e a montagem no cinema mudo: sintagmas alternantes na obra En blanc et noir de Debussy
Menan Medeiros Duwe
Guilherme A. Sauerbronn de Barros

Resumo: Exporemos o conceito de sintagma alternante como um importante recurso narrativo cinematográfico, que se caracteriza por um determinado arranjo de quadros na montagem. Na primeira parte do artigo, usaremos esse conceito conforme sugere Rebecca Leydon (2001), para mostrar que situações análogas podem ser identificadas na música do período tardio de Debussy, recorrendo a uma amostra significativa: ocorrências na segunda peça da obra En blanc et noir, através de uma análise textural que se embasa na teorização de Wallace Berry (1987). Essa abordagem analítica nos permitirá discutir, na segunda parte, a possibilidade de estabelecimento de analogias entre a obra de Debussy e o cinema mudo, considerado o período em questão, contrapondo a proposta de Leydon à crítica de Scott Paulin (2010) sobre esse assunto. A discussão apontará para a correlação entre meios artísticos em uma tendência a imitar processos do pensamento no início do século XX.

Palavras-chave: Sintagmas alternantes. Textura. Analogia. Cinema. En blanc et noir.

link para o artigo:

Clique para acessar o OPUS_18_2_Duwe_Barros.pdf

link para a revista:
http://www.anppom.com.br/opus/pt-br/issues/18.2

Publicidade

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s